A saúde mental é um assunto que vem ganhando espaço nos debates entre amigos, nas notícias de jornal e na rotina das pessoas. Diante desse aumento na busca por informações sobre a saúde mental em sua plenitude, uma questão que está em pauta entre pesquisadores é se existe influência da alimentação na saúde mental. Basicamente, os cientistas querem descobrir se aquilo que as pessoas colocam no prato é capaz de impactar o cérebro, favorecendo ou dificultando o surgimento de ansiedade, depressão e outros transtornos.
O que a ciência diz sobre a influência da alimentação na saúde mental?
Como uma das vertentes de análise dos pesquisadores diz respeito à relação entre o intestino e o cérebro, a ciência já consegue fornecer algumas informações importantes sobre o assunto. Uma delas é que a microbiota intestinal é capaz de influenciar na saúde mental, minimizando ou ampliando os sintomas psíquicos.
Isso significa que determinados alimentos podem contribuir com a sensação de bem-estar, enquanto outros são capazes de prejudicar o viés emocional. Existem diversos estudos que indicam que hábitos de vida e alimentação saudável são diferenciais importantes na qualidade de vida emocional.
A dieta mediterrânea, por exemplo, é conhecida por proporcionar benefícios à saúde geral, prevenindo diversos problemas crônicos e reduzindo sintomas de depressão em adultos. Já a ausência de nutrientes como magnésio, ferro e selênio tem sido associada a maiores chances de depressão, uma vez que eles participam da produção de serotonina, substância que promove a sensação de bem-estar.
Quer mais um exemplo? Uma dieta baseada em hábitos ocidentais, ou seja, composta por produtos processados, alimentos açucarados e gordurosos, e carne vermelha está relacionada ao desenvolvimento de ansiedade. Portanto, a conclusão mais lógica (e apoiada pela ciência) é que a alimentação tem influência direta na saúde mental.