Há pouco mais de 40 anos, o primeiro caso de HIV/AIDS foi detectado no mundo. O ano era 1981 e cinco jovens norte americanos foram diagnosticados com uma infecção pulmonar incomum conhecida como pneumonia por Pneumocystis carinii (PCP), quadro que levou dois deles a óbito. Esse foi o primeiro relato da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) divulgado nos Estados Unidos, sendo que poucos dias depois o Centro para Controle de Doenças (CDC) do país tomou conhecimento de outros casos de jovens com a mesma doença.
Esse foi o início da epidemia causada pelo vírus HIV, a qual foi responsável por encerrar a vida de mais de 32 milhões de pessoas ao redor do mundo. Quatro décadas depois, o cenário é um pouco mais controlado: o Governo brasileiro estima que cerca de 920 mil habitantes vivem com HIV, dos quais apenas 88% foram diagnosticados. Isso significa que ainda existem muitos indivíduos sem saber que são portadores desse vírus, o que facilita a propagação da doença e torna a prevenção ainda mais difícil.
Mas, afinal, como diagnosticar a AIDS?
Um teste simples de sangue ou de fluido oral é capaz de identificar o vírus HIV presente em uma pessoa: conforme informações do Governo, no Brasil existem os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Além de prática, essa medida é a mais eficaz na hora de prevenir a propagação da doença. Daí a importância de realizar o teste, que ainda permite a realização de um tratamento assertivo para devolver a qualidade de vida.
Lembrando que esses exames podem ser realizados de forma anônima e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tanto nas unidades da rede pública, quanto nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Outras formas de prevenção
Além da realização do exame, a AIDS ainda pode ser prevenida com a utilização de preservativos em todas as relações sexuais, com o uso de seringas e agulhas descartáveis e com o cuidado de vestir luvas ao entrar em contato com sangue ou fluidos corporais de outras pessoas.
Mas, se mesmo com todos esses cuidados você testar positivo para o HIV, hoje em dia existem tratamentos que possibilitam levar uma vida normal. O essencial é buscar ajuda médica e não deixar de tomar os medicamentos indicados, ok?
