O câncer de próstata é uma doença traiçoeira, uma vez que pode demorar anos para que os sintomas apareçam, dificultando o tratamento. Pesquisas estimam que, quando os sintomas começam a aparecer, 95% dos casos já estão em fase adiantada. Além disso, quando o tumor é diagnosticado precocemente e ainda está restrito à próstata, a probabilidade de cura atinge 90% dos casos. Daí a importância de encontrar formas de diagnosticar esse tipo de tumor no início. Mas como fazer isso?
Exames preventivos para o câncer de próstata
Segundo informações do INCA, os dois grandes aliados na detecção precoce do câncer de próstata são o exame de toque retal e a dosagem de PSA, uma substância produzida pela próstata e cujo aumento no sangue denuncia problemas na glândula.
Exame de toque retal
Esse é um dos exames que gera mais receio nos homens, mas a verdade é que ele é bem simples: o médico avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. A ideia desse procedimento é permitir que o profissional apalpe as partes posterior e lateral da próstata, identificando possíveis alterações.
Dosagem de PSA
Esse índice é obtido através de um exame de sangue capaz de medir a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, conhecida como Antígeno Prostático Específico (PSA). De uma forma simples, é observado que níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata. Portanto, apenas um médico consegue determinar o que a alteração nessa taxa significa.
Como confirmar o diagnóstico de câncer de próstata?
Embora esses dois exames citados anteriormente sejam eficientes para detectar mudanças na próstata, apenas uma biópsia dessa glândula é capaz de confirmar a existência de um tumor (seja ele maligno ou benigno). Lembrando que a biópsia só é recomendada em situações em que o PSA ou o exame de toque retal indiquem alguma alteração. E aí, já fez a sua consulta periódica este ano?
